Mais uma vez a A Devir Editora deixa os fãs e colecionadores de quadrinhos de São Luís euforicos, chegou hoje as bancas ludovicenses o encadernado, edição de colecionador, o clássico Os 300 de Esparta em formato horizontal (wide screen), 88 páginas e capa dura. Com todos os méritos, a hq de Miller foi a grande vencedora do prêmio Will Eisner, o mais importante do gênero e também do prêmio Harvey Awards.
300 trás os fantásticos desenhos de Frank Miller e a colorização de Lynn Varley (ex-esposa de Miller, coloriu também Ronin, Batman: O Cavaleiro das Trevas 1 e 2, Elektra Vive). Segundo o que dizem, Miller tinha pensado para 300 que a história fosse toda contada em páginas horizontais, mas não foi possível por causa de limitações no mercado americano (entenda = custo, dinheiro) então a saída era ser lançada no formato americano mesmo, mas com o diferencial que as páginas eram duplas. Ela saiu em 1998 em cinco partes nos EUA, no Brasil, a editora Abril lançou Os 300 de Esparta também em 5 edições.
A editora de HellBoy Dark Horse em 1999 lançou uma edição de luxo com capa-dura com as páginas no formato original, e é exatamente essa edição que a Devir colocou nas bancas da cidade.
300 de Esparta conta a história dos honrados guerreiros espartanos que, com uma pequena coalisão de apenas trezentos homens e alguns aliados liderados pelo rei Leônidas, conseguiram resistir por três longos dias uma invasão de centenas de milhares de Persas sob o comando do tirano rei Xerxes, travando no Desfiladeiro das Termopilas uma das mais sangrentas e heróicas batalhas da história da humanidade.
Depois que 300 foi adaptado para o cinema pelo diretor Zack Snyder em 2007, com Gerard Butler, o brasileiro Rodrigo Santoro e Dominic West no elenco, 300 se tornou uma das melhores adaptações de histórias em quadrinhos para o cinema até então, é incrível como Snyder conseguiu transpor as páginas dos quadrinhos em imagem em movimento. Traços e cores aquareladas fieis e lindamente transportados para tela grande. Desde então ficou praticamente impossível encontar as hqs de Miller nas livrarias e principalmente nos Sebos da cidade.
Fazia muito tempo que eu esperava a chance de ter 300 na minha coleção, essa é uma ótima oportunidade (outra como essa nem sei quando). A minha coleção com certeza agradece.
Fonte Devir
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Maurice Tillet foi modelo para a criação do Shrek.
Dificilmente alguém imaginava que o ogro Sherek dos filmes de animação da DreamWorks que vem desde 2001 animado fãs pelo mundo todo, realmente existiu, se foi inspirado em alguém.
Ele se chamava Maurice Tillet, poeta, ator e poliglota falava mais de 10 idiomas, francês e nasceu em 1903, na sua adolescência ele contraiu uma doença rara, chamada acromegalia, que causa a desfiguração de partes do corpo.
Com a evolução da sua doença, Tillet se sentiu obrigado a tomar medidas drásticas já que começara a ser "mal" tratado nos lugares públicos que antes era muito bem recebido. Ele viajou para os EUA e tomando proveito de seus dons artísticos entrou para o ramo de Luta livre e assumiu o nome de "Assustador ogro do ringue" mais coerrente com sua aparência. Tillet morreu em 1954, com 51 anos, vítima de ataque cardíaco.
Antes de sua morte, o amigo e também lutador Bobby Managain pediu a Tillet para fazer um lifecast ( máscara mortuária) de gesso do amigo e esse concordou. Uma das cópias em gesso da cabeça de Tillet foi para o Museu internacional da Luta Livre, em Iowa nos EUA. A outra foi parar no Hall of Fame do York Barbell Building para mostrar os primórdios das formas da luta livre moderna e do halterofilismo.
Foi uma dessas réplicas do rosto de Tillet que serviu de modelo para a equipe de criação da DreamWorks desenvolver do ogro mais querido do mundo Shrek.
Fonte Wikipedia
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